{"id":8269,"date":"2024-05-27T09:40:34","date_gmt":"2024-05-27T12:40:34","guid":{"rendered":"https:\/\/wfaria.com.br\/?p=8269"},"modified":"2024-05-27T09:48:01","modified_gmt":"2024-05-27T12:48:01","slug":"stf-freia-ataques-a-pejotizacao-e-valida-decisoes-do-trt","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/wfaria.com.br\/en\/stf-freia-ataques-a-pejotizacao-e-valida-decisoes-do-trt\/","title":{"rendered":"STF freia ataques \u00e0 ‘pejotiza\u00e7\u00e3o’ e valida decis\u00f5es do TRT"},"content":{"rendered":"

As decis\u00f5es ganharam destaque por se oporem a uma tend\u00eancia no STF de reverter decis\u00f5es favor\u00e1veis aos ‘pejotas’.<\/strong>\u00a0<\/p>\n\n\n\n

Recentemente, duas turmas do Supremo Tribunal Federal (STF<\/strong>) proferiram decis\u00f5es emblem\u00e1ticas sobre a chamada \u201cpejotiza\u00e7\u00e3o\u201d<\/strong>, que podem sinalizar uma altera\u00e7\u00e3o no entendimento da Corte sobre o tema. Nestes casos, por maioria de votos, os ministros do STF mantiveram decis\u00f5es da Justi\u00e7a do Trabalho, que haviam reconhecido v\u00ednculo de emprego a profissionais contratados como pessoas jur\u00eddicas – os famosos \u201cpejotas\u201d.<\/strong><\/p>\n\n\n\n

As decis\u00f5es em quest\u00e3o ganharam destaque por se oporem a uma tend\u00eancia recente no STF, de reverter decis\u00f5es trabalhistas favor\u00e1veis aos ‘pejotas’.<\/strong>\u00a0Em diversas decis\u00f5es individuais, os ministros do Supremo vinham afastando os v\u00ednculos empregat\u00edcios reconhecidos pelas Cortes Trabalhistas, sob o argumento de que o pr\u00f3prio STF j\u00e1 havia se manifestado pela possibilidade de terceiriza\u00e7\u00e3o ampla<\/a> e irrestrita, abrindo caminho para outras formas de contrato de trabalho al\u00e9m da CLT.<\/p>\n\n\n\n

Contudo, nestes dois casos recentes, a maioria dos ministros entendeu que as reclama\u00e7\u00f5es n\u00e3o poderiam ser aceitas sem o pr\u00e9vio esgotamento de todas as inst\u00e2ncias judiciais, bem como que a Justi\u00e7a do Trabalho, ao analisar as provas e fatos dos casos concretos, identificou ind\u00edcios de fraude nas rela\u00e7\u00f5es de trabalho \u2013 provas e fatos estes que n\u00e3o poderiam ser revistos pela Supremo, enquanto Corte Constitucional.<\/p>\n\n\n\n

Esses novos entendimentos, provavelmente, foram influenciados pelo expressivo aumento no n\u00famero de reclama\u00e7\u00f5es ao STF sobre o assunto, atrelado \u00e0s crescentes cr\u00edticas por parte de entidades ligadas ao Direito do Trabalho, que est\u00e3o em constante campanha em defesa da compet\u00eancia constitucional da Justi\u00e7a do Trabalho.<\/p>\n\n\n\n

Embora ainda seja cedo para afirmar se as decis\u00f5es do STF representam uma mudan\u00e7a definitiva de postura sobre a ‘pejotiza\u00e7\u00e3o’, os novos entendimentos sinalizam um reconhecimento da import\u00e2ncia da Justi\u00e7a do Trabalho na an\u00e1lise dos v\u00ednculos empregat\u00edcios.<\/strong> \u00c9 fundamental acompanhar os desdobramentos desses casos e de outros sobre o tema, para avaliar o impacto real dessas decis\u00f5es na jurisprud\u00eancia trabalhista.<\/p>\n\n\n\n

Processos citados: Rcl 63573<\/a> e Rcl 61438.<\/a><\/strong><\/p>","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

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